Vacinação impede piora na pandemia, apesar de variantes, mas índices podem melhorar e evitar mortes

Após o início da vacinação em janeiro do ano passado, os números de infectados e mortes por Covid-19 em Vilhena caíram vertiginosamente, chegando a passar semanas sem óbitos. Com o advento da nova variante ômicron, os números voltaram a subir, mas a patamares bem inferiores na comparação com a primeira onda, na comparação entre infectados e mortes. Por isso a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) alerta que a vacinação é ainda a melhor arma contra a pandemia e em Vilhena há pontos de imunização dispostos em toda a cidade, de segunda a sexta-feira.

“Em todo o país se vê uma escalada no número de novos casos de Covid-19, resultado das festas de fim de ano, do inverno, da nova variante e da insistência de alguns em não se proteger com as vacinas seguras que temos. Convocamos todos a se proteger para que a doença não se espalhe entre não-vacinados e entre vacinados, que também se infectam e eventualmente podem morrer, ainda que em taxas dezenas de vezes menor que os não-vacinados”, explica a coordenadora do Setor de Imunização, Sueli Aparecida.

A secretária municipal de Saúde, Weslaine Amorim, fala do esforço dos profissionais na luta contra o vírus. “Nossa preocupação nesse momento é em relação à baixa adesão à vacinação infantil. Nossa estimativa é que são mais de 9,1 mil crianças com idade de 5 a 11 anos, mas até o momento apenas 1.365 crianças foram vacinadas. Estamos voltando às aulas presenciais e a proteção das crianças vai proteger toda a família, visto que se um aluno se infectar pode levar o vírus para dentro de casa. A maioria das internações são de idosos, que desenvolvem menos anticorpos mesmo estando vacinados. É preciso entender que a vacina beneficia apenas a pessoa, mas protege aqueles que são mais vulneráveis ao nosso redor”, ressaltou Weslaine.

PRAZOS E VACINAS

Todos com 5 anos ou mais já podem receber a primeira dose em Vilhena. A segunda dose pode ser aplicada 28 dias após a primeira e a dose de reforço 4 meses após a segunda dose. A dose de reforço é destinada, por enquanto, apenas ao público com 18 anos ou mais.