Os irmãos Bonfim chegaram ao Ultimate causando impacto. Gabriel Marretinha venceu Mounir Lazzez com uma finalização no primeiro round, enquanto Ismael Marreta nocauteou Terrance McKinney no segundo, em lutas válidas pelo UFC283, no Rio de Janeiro.

Os lutadores, que foram os entrevistados da semana no podcast “Mundo da Luta”, já lutaram no mesmo card em outras oportunidades. É um trunfo da preparação para que fiquem juntos durante camp, além de corte de peso, dieta e preparação. A rotina sendo igual facilita e motiva um ao outro, segundo eles. Ambos treinam na Cerrado MMA e enfrentam diariamente alguns dos melhores lutadores do UFC. Os irmãos admitem que a agressividade no sparring faz com que sejam forjados no aço.

– Tem uma galera muito forte. Eu e (Gilbert) Durinho temos o mesmo instinto de sair na mão. Nunca vi um cara do chão ter uma mão tão pesada. Mas prefiro ficar em cima na trocação com ele. Ele joga para matar. Sparring era eu, Gabriel, Durinho e Vicente (Luque). Um querendo arrancar a cabeça do outro no soco. Vicente é outro que tem prazer de sair na mão. Gosta de brigar e bate – comentou Ismael.

A estreia no Rio de Janeiro com a casa cheia não foi um fator que atrapalhou a concentração de ambos. Ismael, que venceu primeiro, passou por todos os protocolos após a luta e correu para dar dicas pro irmão antes dele subir ao octógono.

– A gente sempre fica com isso na cabeça de ganhar para não atrapalhar o irmão ou ficar pressionando, mas eu ganhando pressiono ele também. Eu entrei concentrado e não olhei para os lados. Corri depois de fazer tudo para avisar o Gabriel para ele entrar focado e não olhar pros lados para torcida. Vai fazer teu trabalho e vai dar tudo certo. A gente teve uma base que muitos atletas não tem. Eventos pequenos, LFA e Contender depois. Eu considerei um UFC ali já. A gente já chegou forte.

Fonte: ge