Equipe tricolor chegou ao gol do Botafogo apenas três vezes no sábado. Esse é o terceiro jogo seguido com menos de 10 finalizações por partida
Diante do Botafogo as finalizações do Fluminense foram por Pirani e Nino, no primeiro tempo, e Lelê, no segundo, com uma bola que raspou na trave. A entrada do atacante no lugar de Pirani, inclusive, foi considerada por Fernando Diniz como um erro dele mesmo.
– No primeiro tempo o time fez uma partida com controle, mas sem profundidade. Com a substituição (Lelê no lugar de Pirani), tentei manter o controle, já que a marcação estava bem ajustada, e ganhar profundidade. Não ganhamos muita profundidade, perdemos um pouco de marcação e de controle. Com a mexida o time não ficou melhor. Tive bastante peso na partida de hoje.
Ausência de Alexsander pesa?
Coincidência ou não, o Fluminense diminuiu o volume ofensivo após a lesão de Alexsander. O jovem volante – que por vezes atua também como lateral-esquerdo – sofreu um estiramento no ligamento colateral medial do joelho no jogo com o Cruzeiro. Desde então, o número passou a ser de menos de 10 finalizações por jogo.
O moleque de Xerém era titular com frequência no time de Fernando Diniz e ajudava a dar mais consistência defensiva, além de também aparecer no ataque. Tanto que deu duas assistências nas nove partidas que esteve em campo desde o fim do Estadual.
Fernando Diniz terá três dias de treino para tentar ajeitar a finalização do antes do próximo jogo. A equipe volta a campo na quinta-feira, pela quarta rodada da Libertadores, quando encara o The Strongest, na Bolívia, às 19h (de Brasília).
Se no Maracanã foram 24 chutes e cabeceios (maior marca desde o fim do Carioca), o Flu terá que mostrar que a altitude de 3.637 metros acima do nível do mar não refletirá no placar final. A equipe lidera o Grupo D com nove pontos em três jogos. Todos os outros times têm três pontos.
Fonte: ge