Categoria viu polêmica surgir na etapa belga do ano passado, paralisada por quase quatro horas devido à chuva e que concedeu metade dos pontos aos pilotos apesar de não ter tido, efetivamente, prova

Em reunião da Comissão da Fórmula 1 com o presidente da Federação Internacional do Automobilismo (FIA) Mohammed Ben Sulayem e as dez equipes do grid, a entidade aprovou um sistema de pontuação emergencial a ser adotado nos casos em que as provas são encerradas antes do tempo total, visando evitar repetir o polêmico GP da Bélgica de 2021.

Na ocasião, fortes chuvas no Circuito de Spa-Francorchamps forçaram a paralisação da corrida por quase quatro horas. Na impossibilidade da conclusão da etapa, apenas uma volta foi validada e metade dos pontos concedidos aos dez pilotos. Max Verstappen, pole position, foi o vencedor.

A criação de medidas para evitar um novo problema com a paralisação das corridas foi promessa da antiga gestão da FIA, sob comando de Jean Todt. Além da recepção negativa entre o público, chefes de equipe e pilotos como Fernando Alonso, Lewis Hamilton e Sebastian Vettel não ficaram felizes com o desfecho da corrida em Spa.

Conforme a nova regra, se uma corrida for encerrada com menos de duas voltas dadas pelo líder sem a presença do safety car ou do safety car virtual, ela não concederá pontos – nem mesmo a metade deles, conforme a interpretação antiga do regulamento e que foi adotada em Spa-Francorchamps.

Se o líder da prova completar mais de duas voltas livremente, mas ainda menos de 25% da distância total da corrida, apenas os cinco primeiros colocados vão receber pontos: o vencedor, seis pontos; o segundo colocado, quatro; o terceiro, três; o quarto, dois e o quinto colocado, um ponto.

Pontuação da F1 com menos de 25% da corrida concluída

Posição Pontos
1
2
3
4
6

Caso o líder da prova complete de 25% a 50% da distância total de prova, os nove mais rápidos vão receber de um a 13 pontos.

Pontuação da F1 com 25% a 50% da corrida concluída

1
2
3
4
5
6
8
10
13