Jogador do Lakers teve atuação ruim e acabou ouvindo vaias da própria torcida. Veja essa e outras cenas da rodada de sábado

O brasileiro já está acostumado com torcedores que vaiam o jogador do seu próprio time, algo relativamente comum nos campos de futebol. Mas não é todo dia que um jogador da NBA é vaiado pela própria torcida. Foi o que aconteceu com Russell Westbrook na noite deste sábado, quando o armador, recordista da Liga em triplos-duplos, teve uma atuação tão ruim que tirou a paciência dos fãs do Los Angeles Lakers. Acabou indo pro banco, de onde viu seu companheiro de equipe LeBron James fazer o 103º triplo-duplo de sua carreira e liderar o time na vitória sobre o New York Knicks por 122 a 115. Abaixo, veja o top 10 de jogadas da rodada e, em seguida, alguns lances marcantes da noite, como as vaias a Westbrook e uma jogada linda do Memphis Grizzlies, com direito a passe de malabarista de Ja Morant.

Vaiado em casa

Um craque em fase de perna de pau. A má atuação de Russell Westbrook na noite deste sábado assustou e, principalmente, irritou os torcedores. Tanto que depois de errar quase todos os arremessos que tentou, o armador de 33 anos foi vaiado – duas vezes! – e colocado no banco por um bom tempo. Westbrook, que já foi considerado um dos jogadores mais consistentes da Liga e é o número um em triplos-duplos na história da NBA, tem dividido opiniões nos últimos tempo. E parece que a paciência da torcida com ele se esgotou. Apesar disso, os Lakers venceram os Knicks por 122 a 115, com Westbrook marcando cinco pontos. Veja um dos momentos de vaias.

103º triplo-duplo

LeBron James é o quinto jogador com mais triplos-duplos da história da NBA, e na noite de ontem ele deu mais um passo em direção ao quarto lugar. O astro dos Lakers marcou 29 pontos, pegou 13 rebotes e deu 10 assistências, alcançando seu 103º triplo-duplo e ficando apenas quatro atrás de Jason Kidd, que tem 107 e já se aposentou. E LeBron ainda brindou os torcedores com essa baita enterrada.

E o que dizer dessa assistência? Quando todos os marcadores foram para cima dele, LeBron encontrou Trevor Ariza sozinho na direita, para marcar de três.

Esse foi o jogo de número 1.347 dele, o que o torna o 14º jogador com mais partidas na história da NBA.

Alegria em quadra

O Memphis Grizzlies joga com alegria e contagia quem está assistindo. Comandada em quadra pelo jovem e habilidosíssimo Ja Morant, a equipe não tem medo de fazer jogadas que arrancam aquele sorriso de qualquer um que goste de basquete. Como essa abaixo, que começa com uma passada de bola pelas costas de Ja Morant, segue com seu passe para Ziaire Williams e termina com a ponte aérea para De’Anthony Melton enterrar. Coisa de Globetrotters!

E com seu 1,91m, Ja Morant ainda enfrenta marcadores muito mais altos e enterra com propriedade e plasticidade. Ontem, foram 33 pontos, 7 assistências e 5 rebotes para ele. E o Memphis derrotou o Orlando Magic por 135 a 115.

Giannis imparável

Por falar em jogada linda de se ver, é até difícil escolher entre o mais legal nessa: se é o passe para trás de Khris Middleton ou se é a chegada arrebatadora de Giannis Antetokounmpo. O grego, quando mostra o vigor que apresentou nesse lance, é imparável. Na noite desde sábado, ele assinalou 29 pontos, pegou 9 rebotes e deu 6 assistências na vitória por 137 a 108 do Milwaukee Bucks sobre o Portland Trail Blazers.

Trabalho de equipe

 

O Phoenix Suns tem a melhor campanha de toda a NBA nesta temporada, até o momento. Com 42 vitórias e 10 derrotas, está na liderança da Conferência Oeste, seguido de perto pelo Golden State Warriors, que tem 40 vitórias e 13 derrotas. Para efeito de comparação, o Chicago Bulls, líder da Conferência Leste, tem 33 vitórias e 19 derrotas. E a vitória sobre o Washington Wizards por 95 a 80, na noite de ontem, explica um pouco o porquê. O destaque, na partida, foi o trabalho de equipe. Tanto que os pontos foram bem distribuídos entre os jogadores da equipe, com cinco deles fazendo entre 11 e 20. Mas as enterradas de Deandre Ayton, como a abaixo, sempre chamam um pouco mais de atenção, além da capacidade de Chris Paul de organizar o time.