As variadas Línguas envolvidas na história densa do Xadrez, as relações matemáticas implícitas no movimento das peças e propriedades do tabuleiro (espaço topológico), o uso da Informática e Internet para a prática, estudo e divulgação do jogo induzem o aluno a alargar seus conhecimentos gerais e interessar-se por assuntos correlatos de inúmeras expressões culturais.
Xadrez estimula a leitura
No século XV, com a invenção da moderna tipografia de Guttemberg, o processo de evolução técnica e histórica do jogo de Xadrez (e do conhecimento em geral) foi preservada de modo marcante. A popularização progressiva do livro exigiu do enxadrista renovados estudos de textos referenciais para a melhoria do desempenho técnico.
Xadrez é socializante e ecumênico
Há uma tendência de o jogo gerar socialização, legado de sua longa e densa história e da contribuição coletiva gerada em vários períodos, países e civilizações diferentes.
O jargão técnico do jogo (por exemplo: “em passant” do francês, “zugzwang” do alemão, “fianchetto”, do italiano, “pat” do inglês, “shah matt”= Xeque-Mate, derivado do persa antigo) indica sua passagem histórica e a contribuição dos praticantes das mais diversas nacionalidades, evidenciando o caráter ecumênico do jogo e seu poder de integração social.
A Federação Internacional de Xadrez (FIDE) cujo lema, “Gens una sumus” (somos uma família), reflete este espírito, congrega atualmente mais de 160 países filiados e realiza a Olimpíada da modalidade com a presença de mais de 140 países.