As atividades acontecem por meio de parceria entre o Governo do Estado com os agentes penais, direção do presídio, Ministério Público e o Judiciário, representado pelo juiz Dr. Adriano Toldo e a Prefeitura de Vilhena. Segundo dados atualizados, mais de 50 reeducandos participam do projeto.
“Os reeducandos que participam das atividades já possuem qualificação nessa área. Nós temos pedreiros, eletricistas, carpinteiros e mecânicos. Além disso, eles fazem cursos oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – Senai e Instituto Federal de Rondônia – Ifro do campus de Colorado,” explica o policial penal e coordenador do projeto, Silvano Pessoa.
Ainda segundo Silvano, o grupo de trabalho já realizou diversos serviços pela cidade. “Em conversa com o Judiciário, que nos deu o aval, conseguimos atender o Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos – DER, com o bloqueteamento do posto fiscal e construímos também a usina de asfalto aqui de Vilhena, tudo feito com a mão de obra dos reeducandos,” explica.
AGRICULTURA
Além desses serviços, o projeto inclui o cultivo de uma horta no complexo prisional, com mais de 20 mil pés de alface e outras hortaliças, uma plantação com mais de 90 mil pés de abacaxi e 40 mil de mandioca. Todos esses alimentos são doados para instituições beneficentes, ONG’s, lar dos idosos, abrigos, escolas, Hospital Regional, entre outros.
Somente em abril, o projeto atendeu as escolas Ensina-me a viver, Felipe Rocha, Bianca e Leonardo de Mattos Bezerra, Vilma Vieira, Hermógenes, Aparecida da Silva, Santa Luzia e Chitosse Mochisuki Inaba.