As cotações domésticas do trigo em grão seguiram em baixa no Brasil nos últimos dias, pressionadas pela posição retraída de compradores, que apontam ter estoques para as próximas semanas – agentes consultados pelo Cepea estão aguardando os preços ficarem mais atrativos para então efetuarem novas aquisições, fundamentados na safra brasileira recorde.
Além disso, os moinhos do País têm enfrentado dificuldades em vender os subprodutos do cereal, devido à baixa demanda. No entanto, vale ressaltar que o movimento de baixa dos preços foi limitado pela valorização de 2,14% do dólar frente ao Real entre 13 e 20 de janeiro e pela baixa produção de trigo na Argentina, o que se deve às condições climáticas desfavoráveis às lavouras do cereal no país vizinho na temporada 2022/23.