Sob o comando do produtor cultural Juraci Júnior, estreia nesta sexta-feira (13) o festival de artes integradas Águas que me Tocam, com um show do compositor e intérprete Bado, em um repertório de músicas que trazem as águas como inspiração. A transmissão começa a partir das 20h pelo YouTube: https://www.youtube.com/
“Águas que me tocam” é um festival de artes integradas que contempla obras em diversas linguagens artísticas, cujas narrativas contam histórias dos povos amazônicos, utilizando como pano de fundo a relação das pessoas, das artes e da cidade com o rio. Serão, no total, cinco episódios, exibidos sempre às sextas-feiras e, em cada dia, entram em cena as produções regionais em poesia, cinema, literatura e música, contando com convidados que vivem e respiram a arte amazônida, cabocla, e que exalta a identidade, a cultura e toda a gente da nossa terra.
Na noite de estreia, Bado apresenta seu show e bate um papo sobre sua carreira, composições e como a cidade e o rio inspiram e atravessam suas obras.
O festival é mais um produto cultural regional da Casa do Rio Filmes e contemplado pelo Edital nº 32/2021/SEJUCEL-CODEC – 2ª Edição Pacaás Novos – Prêmio para Difusão de Festivais Mostras e Feiras Artísticos-Culturais. “É uma grande alegria reunir, no mesmo palco, artistas que mantêm uma relação de muito respeito com as águas da floresta. A vivência de cada um possibilitou a criação de várias obras artísticas, sobre nós mesmos, e ver tudo integrado ao nosso festival é uma oportunidade de acompanharmos um pouco da trajetória dos nossos artistas na cidade”, avalia Juraci Júnior.
Confira o temas dos episódios e os convidados:
EP 01: “O Rio e a Música”: uma homenagem sonora aos rios amazônicos e um bate-papo sobre como as águas influenciam nas composições musicais do cantor Bado, convidado do episódio que apresenta um show especial.
EP 02: “O Rio e as Memórias”: obras audiovisuais revelam um rio que transborda saudades, histórias e amores. Exibição do curta-metragem “Quimera” e “Sinfonia para Teotônio”.
EP 03: “O Rio que se Move em Mim”: corpos dançantes se manifestam, mostrando como as águas atravessam a trajetória dos nossos artistas. Exibição de “O Rio que se Move em Mim”, de Edcleia Jucá, e do espetáculo de dança contemporânea “D´água e Lama”, dirigido por Fabiano Barros e coreografado por Gilca Lobo.
EP 04: “O Rio que me Sustenta”: lançamento do documentário “Águas que me Tocam”, (direção de Juraci Júnior), criado para o festival, e que traz vozes de homens e mulheres amazônidas, que mantém uma relação muito próxima com os rios, e bate-papo com Clarinda Ramos, indígena sataré-mawé mestra em Antropologia Social, e Gustavo Gurgel do Amaral, doutor em geografia dos Sabores.
EP 05: “O Rio e as Letra” – apresentação do espetáculo “Mormaço/Estiagem”, de Elizeu Braga (RO), poeta, que desponta como um dos principais nomes da literatura nacional
Contemporânea.
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