DA REPORTAGEM LOCAL
A mobilização feita pelo deputado estadual eleito Ribeiro do Sinpol foi o fiel da balança para a grande virada dada pela campanha do candidato à reeleição, coronel Marcos Rocha, ao governo de Rondônia. Com sua credibilidade e liderança, Ribeiro do Sinpol mobilizou mais de 90% da categoria, de forma orgânica, em prol da campanha de Marcos Rocha.
Uma onda positiva feita por policiais civis em todas as cidades. Eles organizaram pit stop, “adesivaços”, fizeram corpo a corpo, entregaram santinhos e impulsionaram as redes sociais com postagens positivas, mostrando os pontos positivos do governo na Segurança Pública, tudo sob a coordenação de Ribeiro do Sinpol que surge como uma nova liderança de Rondônia, com apoio dos policiais civis.
Essa geração entra para a história política do Estado ao eleger o primeiro policial civil para a Assembleia Legislativa. O grupo foi responsável ainda por dar vida, brilho e muita disposição para buscar o voto do eleitorado indeciso, na reta final do segundo turno.
Mesmo com as alianças costuradas por Marcos Rocha: Jaqueline Cassol no interior do Estado e Léo Morais, em Porto Velho, a campanha só ganhou vida e a certeza de que poderia virar a tendência e as pesquisas que davam a vitória para o senador Marcos Rogério, quando a Polícia Civil entrou em campo. “A turma liderada pelo Ribeiro foi fundamental. Eles entraram na campanha na hora mais crítica e “contaminaram” o pessoal da linha de frente com muito trabalho e o pensamento positivo de que era possível reverter a vantagem que no momento tinha o adversário”, afirma uma das lideranças da campanha de Marcos Rocha.
De acordo com a militância do União Brasil, o prefeito Hildon Chaves e a deputada estadual eleita, Ieda Chaves, tiveram imensa importância para o bom desempenho de Marcos Rocha na capital, mas sem a força do time que elegeu Ribeiro do Sinpol-RO agindo em cidades do interior do Estado – onde Marcos Rogério tinha maioria -, o resultado não teria o mesmo e, consequentemente, não venceria seu oponente, afirma.
O time comandado por Ribeiro do Sinpol foi responsável pela virada em todas as cidades do interior, com destaque para Rolim de Moura, Vilhena e Cacoal.
TAPA DE PELICA
Outro ponto positivo, reconhecido até pelos adversários, foi o trabalho feito pelo ex-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves. Em momento de turbulência, ele deixou o governo para entrar na campanha de Marcos Rocha. Sua competência, determinação, visão e estratégia foram fundamentais para que as alianças fossem feitas. Ele foi o grande articulador de todas as composições. Sem sua visão política nada teria acontecido, afirmam militantes do União Brasil, se rendendo, de vez, à capacidade de Júnior Gonçalves. Para muitos, ele deu um “tapa de pelica” na cara das pessoas que o criticavam, de maneira gratuita.
AMADURECIDO
Todas as críticas feitas ao governador Marcos Rocha, em especial no início do período eleitoral, foram dissipadas ao final do segundo turno das eleições gerais deste ano. Considerado fraco na articulação política por seus adversários, Marcos Rocha mostrou maturidade, amadurecimento e não respondeu, no mesmo tom, às provocações feitas por seus opositores. A tática deu certo e ele venceu as eleições se tornando o primeiro governador da capital a ter um segundo mandato, tudo isso graças à determinação e mobilização de uma Polícia Civil que nunca esteve tão unida como agora, afirma um membro militância do União Brasil.
Para a velha guarda do União Brasil, a humildade de Marcos Rocha, muitas vezes criticado de forma grosseira, mostra que na política dar dois passos atrás nem sempre significa recuar mas, sim, avançar de maneira tranquila, controlada, usando a inteligência.