POR BENEDITO PRESTES DA CHAGA

BACHAREL E LICENCIADO EM HISTÓRIA

ondônia não fosse por conta de uma notícia vinculada pela rádio nacional dando conta dá deposição do presidente Jango Goulart e dá Posse de um novo mandatário da nação era a revolução de 64 ou o golpe militar de 1964.eis aqui um nó difícil de desatar mesmo depois de mais de meio século. Afinal, foi o golpe o revolução? No entendimento da direita, Foi uma revolução Redentora, Haja vista ter contado com a participação de importantes segmentos da sociedade rural do país, estudantes, comerciantes, comerciários, bancários, fazendeiros e, principalmente da igreja católica e ter sido antecedido pela Grande Marcha da família com Deus Pela Liberdade, evento que reuniu no Rio de Janeiro milhares de donas de casa marchando contra o comunismo. No entendimento da Esquerda, no entanto foi um Golpe,Na medida que teve a força militar o principal mecanismo de pressão e não teria contado com a participação de movimentos populares, como reza a cartilha das revoluções.

  1. Além do mais,teve a interferência dos Estados Unidos, país considerado por importantes setores da esquerda á época Como grande satã capitalismo selvagem. De um ou de outro modo foi um Golpe de Estado e uma revolução Mesmo porque mobilizou O país inteiro Ele derrubou o governo legalmente constituído,Instalado, Mas de forte tendência para o socialismo soviético. não se pode esquecer que o mundo vivenciava a guerra fria, E estava dividido entre as forças que venceram a Segunda Guerra Mundial Na época o atual estado de Rondônia não passava de um território Federal formado por 2 municípios, Porto Velho e Guajará-Mirim. sua economia era basicamente extrativismo mineral e vegetal com produção agrícola e pecuária de subsistência.A representatividade política se resumia há um deputado federal e mais nada. não havia a Câmara de vereadores e os 2 prefeitos eram nomeados um governador que era nomeado pelo presidente da República quase sempre, um oficial do exército.
  2. Naquele dia 31 de março o governador era o tenente coronel Aberlado Alvarenga Mafra, nomeado pelo presidente Jango Goulart por indicação do deputado federal Renato Medeiros, do PSP de Porto Velho. mais a política regional era forte, com o viés ideológico de esquerda e de direita,onde cutubas e pele curtas Representavam a de visão partidária, ideológicas e política da época.ser cu tuba era ser de direita, com ramos nos coronéis de barraca, nos chefes de companhias mineradoras de cassiteritas, nos comerciantes, nos funcionários de alto coturnos da empresa madeira Mamoré e sobretudo, no Aluísio,cuja força eleitoral Estava em Porto Velho, onde vivia seu líder maior, o coronel aluisio Ferreira, se pele curta era mais popular, com raízes nas camadas menos favorecidas da sociedade, na esquerda, os profissionais liberais, nos professores e No Renatismo, Cuja força eleitoral estava basicamente em Guajará-Mirim, apesar vi o seu líder maior, o deputado federal Renato Medeiros morar em Porto Velho.

4.O golpe militar pegou o território federal de Rondônia conduzido por um governador De esquerda, apesar de milico, com representante No Congresso Nacional, também de esquerda e neu seguidor do Janguismo ,Que havia derrotado o candidato aluizista Nas eleições de 1962.nesse caso, o governador Abelardo Alvarenga Mafra, era um aliado político de Renato Medeiros, o que era raro nas relações entre o executivo e a classe política local. a provincianas sociedade porto velhense discutia .O golpe militar A sorte estava lançada. o governador Abelardo Alvarenga Mafra sabia que seus dias de governo estavam cantados. Não deu outra. ele foi chamado ao Rio de Janeiro, onde recebeu voz de prisão e foi demitido do cargo. em seu lugar assumiu o civil eu disse, secretário geral do governo. as coisas estavam intensa por aqui. todos que sabiam fiquei na esteira da prisão do governador, outras iria ocorrer. a pequena de comunidade socialista rondoniense dormia preocupada.Quando quando conseguir dormir os dias que se passavam e nada acontecia. até que chegou o dia 24 de abril, uma sexta feira, quando aportou em Porto Velho o Capitão Ana creonte, oficial de informações, enviados Com a ordem para aprender e arrebentar, não nesta ordem necessariamente. o governador em exercício Eudes Foi o primeiro A sentir o golpe. Em seu gabinete recebeu ordem mas chula que se poderia receber.”Fique doente” Pegue uma gripe qualquer ,Mas adoeça E me entregue o governo disse o Capitão Ana creonte, Do alto do seu coturno.O que poderia fazer o governador se não adoecer de repente encontra aí uma gripe agravada pelo medo de ser preso, era quase uma tuberculose com direito a febre e tosse brava, além de tremores no corpo e na alma.

  1. O Capitão Ana creonte ocupou o Palácio Presidente Vargas mas nunca se titulou governador. nem poderia porque não foi não nomeado.Era como gostava de dizer, a gente da revolução e contava com apoio de várias as pessoas da alta a sociedade cutubas Da época. foi com eles que formou Seu Staft.Tudo isso me confirme apoio de importante segmento da sociedade civil. com tudo, Ana creonte não ficou nenhum mês no governo. nem era esse é o caso. ele foi enviado para Porto Velho apenas para fazer o serviço sujo do regime e limpar a área, digamos assim, para a Posse do primeiro governador da revolução, ou do golpe militar, o coronel Manuel Luís da Cunha Menezes porque não queria tomar Posse aprendendo arrebentando. serviço deveria você executado um Capitão, tipo ana creonte, oficial da inteligência do exército Sem escrúpulos e A cumprir sua missão, que chegou a Porto Velho como uma sombra e se foi como uma assombração para muitos.
  2. flagrado em atos de pederastia na casa onde se hospedava em Porto Velho e terminando o seu período de intervenção, o Capitão Ana creonte retornou a Manaus, onde foi interventor na prefeitura da capital amazonense.Dali pois exerce o retirou do oficialato.O Capitão Ana creonte chegou na escola de Carmela Dutra em determinada sala não havia professor ele mesmo dava aula, diversas vezes só perguntava qual era a matéria.

Morreu assassinado no apartamento onde onde morava, no centro do Rio de Janeiro, por um jovem com quem se relacionava e para o qual na noite do crime, ofereceu um jantar. seu retrato não consta na Galeria de governadores no Palácio Rio madeira.