Os primeiros alarmes surgiram na passada segunda-feira, quando uma mulher de 46 anos morreu após apresentar alguns sintomas da doença

Por Notícia ao Minuto 

“Infelizmente, uma mulher morreu de Ébola. As análises do Instituto Nacional de Pesquisas Biomédicas (Inrb) confirmaram”, disse o coordenador nacional da resposta à doença, Steve Ahuka, citado pela agência Efe.

Segundo Ahuka, as autoridades sanitárias da RDCongo, bem como uma equipa da Organização Mundial de Saúde (OMS) deslocaram-se à zona afetada para identificar todas as pessoas que possam ter tido contacto com a vítima mortal.

Os primeiros alarmes surgiram na passada segunda-feira, quando uma mulher de 46 anos morreu após apresentar alguns sintomas da doença.

Antes de a RDCongo confirmar este caso, a OMS anunciou que as autoridades de saúde da RDCongo estavam a investigar o caso.

“Enquanto as análises são realizadas, a OMS já está no terreno a apoiar o pessoal de saúde na investigação deste caso e na preparação para a eventualidade de um ressurgimento”, disse então a OMS.

A agência das Nações Unidas disse ainda que irá fazer por assegurar que as pessoas necessitadas terão acesso aos tratamentos recomendados, baseados numa tecnologia que envolve a utilização de anticorpos monoclonais.

Estes medicamentos, considerados um avanço no combate à doença, que tem uma taxa de mortalidade entre 60% e 80%, têm um custo elevado.

Os últimos surtos de Ébola foram comunicados em 2021 na Guiné-Conacri e na RDCongo, embora o surto mais grave da história se tenha desenvolvido até à escala de uma epidemia que se espalhou pela África Ocidental entre 2014 e 2016, período durante o qual causou mais de 11.000 mortes.