Ameaças, mesmo as feitas através das redes sociais, serão investigadas

Na noite de ontem (quinta-feira, 13) a Polícia Militar foi acionada e compareceu em uma escola pública de Vilhena, onde havia relatos de ameaças contra um professor. O próprio colégio preferiu não se manifestar, sob a alegação de que tal divulgação serviria apenas para aumentar o pânico na cidade.

O que foi apurado extraoficialmente pela reportagem é que três áudios compartilhados por um aluno no WhatsApp continham ameaças de morte feitas pelo próprio jovem contra o educador. Por isso, a PM foi mobilizada e compareceu ao colégio, mas não houve prisões.

Também não foram divulgados os motivos que levaram o estudante a gravar os áudios, já que se trata de um jovem de bom comportamento e que não tem advertências em sua ficha escolar.

Nos últimos dias, vários casos de ameaças feitas por estudantes contra escolas na cidade têm sido divulgados, mas não há indícios de que a violência seria mesmo praticada. Mesmo assim, as autoridades de segurança pública redobraram a atenção ao tratar do assunto.

A divulgação dos casos, feitas institucionalmente inclusive pela própria polícia, tem como objetivo alertar os jovens: reais ou “por brincadeira”, as ameaças, inclusive as que são feitas através das redes sociais, serão investigadas, e os envolvidos responderão a processos.