Investigações da PF apontam que o suspeito desviava recursos de um programa do governo federal. O esquema de peculato durou entre os anos de 2011 a 2013.

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (5) a Operação Reckoning (acerto de contas, traduzindo para o português). O objetivo é combater o crime de peculato cometido por um ex-empregado do Banco Basa que na época dos crimes trabalhava em uma agência de Extrema, distrito de Porto Velho.

O mandado de busca e apreensão foi cumprido na cidade de Anápolis (GO).

Investigações

 

Segundo a PF, as investigações começaram em 2019 quando o próprio banco comunicou que detectou o desvio de R$ 781.382,84 de recursos públicos.

Conforme as apurações do banco, o valor vinha de liberações indevidas das parcelas de financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com recursos do Fundo Constitucional do Norte (FNO), que tinham como beneficiário final o ex-empregado investigado.

O benefício do Pronaf é voltado para pequenos agricultores e estabelecimentos rurais. Ele deve ser utilizado para financiar modernizações e ampliações para produtores que não têm condições de fazer os investimentos por conta própria.

As investigações apontam que o suspeito utilizou indevidamente contas de terceiros para fazer inúmeras transações e dificultar o rastreamento dos recursos desviados. O esquema durou entre os anos de 2011 a 2013.

Após os fatos apresentados, a Justiça Federal de Porto Velho expediu o mandado de busca e apreensão, que foi cumprido em Anápolis.

O nome da Operação Reckoning, que traduzindo para o português significa acerto de contas, indica, segundo a PF, que a conta pelos atos ilícitos praticados pelo ex-empregado está sendo cobrada.