O NOVO JEITO DE IR AO MÉDICO – Porto Velho ganha moderna plataforma de saúde à distância e inova com a Telemedicina

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A partir de agora, consultas podem ser feitas com segurança, qualidade e sem filas; modelo de serviço começa a funcionar em Porto Velho em maio, cm SOSMEDIC

POR LUSÂNGELA FRANÇA

A partir de maio deste ano, Porto Velho ganhará uma moderna plataforma de saúde à distância que virá para ditar novas tendências na área médica e revolucionar todos os protocolos e modelos de atendimento existentes. Trata-se da SOSMEDIC, empresa com alto conceito no segmento que vai implantar o modelo de atendimento via telemedicina, na maior cidade de Rondônia.

A proposta é ocupar um grande espaço, a partir de agora, com toda comodidade, segurança e praticidade, criando um novo jeito de “ir ao médico, sem necessariamente, ter que sair de casa”.

A modalidade garante o distanciamento e mais segurança a médicos e pacientes no atual crise sanitária que o mundo e o Brasil atravessam, substituindo, de forma segura, eficiente e com qualidade, a consulta presencial.

Segundo a direção da SOSMEDIC, em um cenário como de Rondônia, que possui uma distribuição desigual de profissionais de saúde, com grande quantidade nos centros urbanos e pouca no interior, a ferramenta surge como grande alternativa para suprir de forma coerente e técnica, a falta de médicos em municípios de médio e pequeno porte, além de comunidades rurais e ribeirinhas.

O serviço é assegurado em Lei e está em vigor há pouco mais de um ano no Brasil. Neste período, os números são altamente positivos, comprovando a eficiência do novo modelo de atendimento, em especial, neste período de pandemia causado pelo novo coronavírus. De acordo com especialistas, a legislação que implantou a telemedicina respondeu a uma demanda por atendimentos a distância no contexto da pandemia, em que autoridades de saúde orientaram reduzir o contato físico de pacientes com médicos e outros profissionais de saúde.

Dada ao sucesso, uma complementação aprovada em novembro permite que após o fim da emergência sanitária essas práticas sejam regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), por se tratar de uma ferramenta excelente para levar atendimento a milhões de pessoas que vivem em locais de difícil acesso, onde o Sistema Único de Saúde (SUS) em sua forma física não consegue chegar.

Na SOSMEDIC, o acesso à telemedicina dá à população o acesso aos cuidados pela tela dos smartphones ou computadores. Entre um conceito e outro, há obstáculos como garantir integridade, segurança e sigilo de informações para a prática da telemedicina. Por isso, é fundamental que haja uma plataforma segura de componentes integrados que permite capturar, armazenar, entender e agir sobre todos os dados necessários para assegurar suporte para as demandas atuais e futuras nos cuidados à saúde. Esse o modelo implantado e defendido pela SOSMEDIC.

O QUE DIZ A LEI
A telemedicina é definida como o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde. De acordo com o texto, o médico deverá informar ao paciente todas as limitações próprias do uso da telemedicina, já que não é possível realizar exame físico durante a consulta.

Ainda segundo a lei, a prestação desse serviço seguirá os mesmos padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial, inclusive em relação aos pagamentos. Não cabe ao poder público custear ou pagar por tais atividades quando não for exclusivamente serviço prestado ao Sistema Único de Saúde (SUS).