Mosquito Aedes aegypti também é o transmissor da zika e chikungunya. Mais de 7 mil residências foram visitadas em 41 bairros da cidade.
Porto Velho está em situação de alerta para o mosquito causador da dengue, zika e chikungunya, apontou o resultado do primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa) de 2023.
O LIRAa foi realizado pelo Departamento de Vigilância da Saúde (DVS) da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) durante 17 dias em 41 bairros da capital. Foram visitadas pelos agentes mais de 7,8 mil casas.
Dos 41 bairros vistoriados:
- 10 tiveram resultado satisfatório, com o mosquito encontro em menos de 1º dos imóveis;
- 11 estão em estado de alerta, com cerca de 3,9% dos domicílios tendo criadouros do mosquito;
- e outros 16 estão risco para a doença, com larvas do Aedes Aegypti encontradas em mais de 3,9% das residências.
Os bairros com os maiores índices foram Caiari, Cidade Nova e Floresta. Em toda a cidade, o Índice de Infestação Predial (IIP), métrica utilizada pela município, foi de 3,4%, deixando Porto Velho em alerta para Aedes aegypti.
Segundo o a prefeitura, nos bairros com as maiores taxas de incidência do mosquito, equipes estão realizando visitas nas casas para o tratamento com larvicidas nos criadouros. Ainda conforme o Município, este ano o trabalho com fumacê foi suspenso por orientação da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) pois o inseticida está em falta.
Dengue
Em 2022 Porto Velho teve 1.963 casos de dengue e duas mortes pela doença. O bairro Flodoaldo Pontes Pinto foi o que apresentou o maior número de casos, com 95 registros.
Nos dois primeiros meses de 2023 mais de 200 casos já foram registrados pelo Município, sendo o maior número no bairro Cohab.
Zika e Chinkungunya
Em 2022 Porto Velho teve 20 casos confirmados de Chikungunya e outro cinco de Zika. Nenhum óbito pelas doenças foi registrado. Até o dia 27 de fevereiro deste ano foram registrados dois casos de zika.