A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (26) a Operação Cumulonimbus, que investiga crimes relacionados à pornografia infantojuvenil pela internet. Policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão em um endereço em Ji-Paraná.
As investigações foram iniciadas no mês de junho deste ano, a partir de relatórios enviados pelo NCMEC (National Center for Missing and Exploited Children) à Polícia Federal de Rondônia. O NCMEC é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, que recebeu apoio do Governo norte-americano para estabelecer um mecanismo centralizado de recebimento de “denúncias” sobre crimes relacionados a abuso sexual infantil e desaparecimento de crianças.
Em pronta resposta, o Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos (GRCC) da Polícia Federal em Porto Velho, através de técnicas avançadas de investigação, nas quais são utilizadas diversas tecnologias, além das diligências de campo, conseguiu identificar o responsável pela aquisição e armazenamento de fotos e vídeos contendo abuso sexual infantojuvenil.
A 2ª Vara Criminal da Comarca de Ji-Paraná expediu o mandado de busca e apreensão que foi cumprido na residência do investigado por uma equipe da Delegacia da Polícia Federal de Ji-Paraná e Vilhena. Durante as buscas, em uma análise preliminar, foram encontrados diversos vídeos contendo pornografia infantil em um celular, momento em que foi dada voz de prisão ao investigado.
Foram apreendidos dois celulares, quatro HD’s e um pendrive, que serão periciados pelo Setor Técnico-Científico da PF – SETEC, e terão seu conteúdo analisado por policiais federais do GRCC.
Esta é a nona operação de combate à pornografia infantil e ao abuso sexual infantojuvenil deflagrada pelo GRCC de Rondônia no ano de 2022.
Cumulonimbus são grandes nuvens, consideradas as mais perigosas da Terra. Este tipo de nuvem frequentemente associa-se a eventos meteorológicos extremos, como a ocorrência de tempestades com muitos raios, chuva volumosa e até tornados. O nome dado à Operação é uma referência às nuvens virtuais nas quais o investigado armazenava fotos e vídeos de crianças e adolescentes sendo abusadas sexualmente, também pesadas e tormentosas.