JARU – Idaron diagnostica foco de raiva e notifica produtores em um raio de 12 km

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A obrigatoriedade de vacinação será apenas no raio de 3 km

Idaron diagnostica foco de raiva e notifica produtores em um raio de 12 km

Técnicos da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) diagnosticaram na última semana um foco de raiva na espécie bovina em uma propriedade rural, próximo ao perímetro urbano da cidade de Jaru.

Após a confirmação os técnicos intensificaram as ações de prevenção e combate a raiva animal na região de Jaru. A medida visa prevenir novos casos.

O Idaron está atuando nas propriedades rurais da região onde foi diagnosticado o foco, com diversas ações sanitárias, como coleta de material de animais suspeitos e notificação das propriedades localizadas no raio de 12 quilômetros da área focal, mas a obrigatoriedade para vacinação será de um raio de 3 km para vacinação em até 30 dias de todos os bovinos, equinos, caprinos e ovinos.

Investiga-se na região, a existência de abrigos de morcegos hematófagos. Ampla divulgação sobre a enfermidade e suas consequências, através de palestras e reuniões em escolas e associações rurais, com distribuição de material gráfico, vem sendo realizada.

Há ainda, a divulgação em meios de comunicação. A Secretaria Municipal de Saúde de Jaru foi informada da ocorrência do foco para as devidas providências junto às pessoas que manipularam o animal enfermo.

A doença gera preocupação, uma vez que pode afetar tanto o homem quanto animais mamíferos domésticos e silvestres. No agronegócio ocasiona grande prejuízo econômico, visto que, a evolução da doença é fatal nos animais acometidos. O transmissor do patógeno é o morcego, que se alimenta de sangue, ou seja, é hematófago.

Conforme informação do Coordenador do Programa Estadual de Combate a Raivas dos Herbívoros da Idaron, Fabiano Benitez Vendrame, a Agência mantém um trabalho rotineiro de divulgação sobre a raiva nos municípios e distritos, suas consequências e importância da vacinação anual dos rebanhos, como a única forma de controle da doença no Estado.

Fabiano Benitez, alertou ainda que, vacinar o rebanho, embora não seja obrigatório, é muito mais barato do que amargar o enorme prejuízo, quando da ocorrência da doença nos animais, devido a mortalidade.