A Federação Internacional do Automobilismo (FIA) segue firme em seu objetivo de expandir o grid da Fórmula 1. A entidade anunciou nesta quinta-feira a abertura de um processo de candidatura que identificará times em potencial para integrar grupo formado hoje por dez equipes da categoria. Até três vagas podem ser preenchidas, já que o regulamento esportivo da F1 limita o número de times em 13.
– O crescimento e o apelo do Mundial da Fórmula 1 estão em níveis sem precedentes. O processo é uma extensão lógica da recepção positiva dos regulamentos das unidades de potência de 2026 pelos fabricantes de motores, o que atraiu a Audi para a Fórmula 1 e fomentou interesse de outros participantes em potencial – comentou Mohammed Ben Sulayem, presidente da federação.

Além da compensação financeira que deve ser paga às dez equipes, de 200 milhões de dólares, a FIA reforça que as possíveis candidatas devem atender a critérios como os recursos técnicos que possui, sua organização financeira à longo prazo e a estrutura operacional, bem como a exigência de comprometimento com as metas de sustentabilidade e questões sociais da F1.

– Pela primeira vez, solicitamos que os candidatos definam como atenderão aos padrões de sustentabilidade da FIA e como causariam um impacto social positivo por meio do esporte – acrescentou Ben Sulayem.

A F1 possui somente dez equipes há seis anos, desde a partida da Manor, que faliu e fechou as portas em 2017.

Com as recentes mudanças técnicas na modalidade e o potencial atrativo do novo regulamento de unidades de potência, a ser implementado em 2026, a Audi já garantiu seu espaço no grid – em parceria com a Sauber.