Remoção de símbolos cristãos marca luta ideológica entre o regime chinês e o cristianismo.
O governo local de Wenzhou planeja retomar a remoção forçada de cruzes das igrejas cristãs. A Igreja Dongqiao, localizada na província de Zhejiang, recebeu um aviso de que no dia 3 de agosto o governo irá remover à força a cruz da igreja.
Nesse sentido, a igreja emitiu um aviso público, instando os irmãos e irmãs em Cristo a orar fervorosamente por essa questão. Um pastor anônimo de Wenzhou informou que o “vento demoníaco (uma tendência/movimento prejudicial à sociedade) de remover cruzes pode surgir novamente”.
De acordo com China Aid, Zhejiang é uma província com uma grande população de cristãos e tem sido um alvo primário de Xi Jinping. Informações coletadas entre 2014 e 2016 apontam que mais de 1.500 igrejas foram afetadas pela demolição de cruzes.
Desse modo, a remoção das cruzes era uma luta ideológica entre o regime chinês e o cristianismo. Os oficiais queriam erradicar os símbolos cristãos ao máximo possível.
Por fim, a campanha se espalhou desde então para outras províncias, com a Província de Henan também embarcando em uma campanha em larga escala para desmontar cruzes em 2018, queimando Bíblias e removendo e destruindo à força placas com frases cristãs nas casas dos fiéis.