Presidentes de seis forças sindicais se reuniram com o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, nesta terça-feira (27/9)
Os dirigentes sindicais da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadore (UGT), Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) entregaram a Moraes um documento com ações que consideram essenciais à segurança dos trabalhadores, tendo em vista os inúmeros episódios de violência registrados durante o processo de campanha eleitoral em diversos locais do país.
“É dramático termos que enfrentar esse tipo de regressão no padrão das relações políticas, quando concebemos que o respeito e a tolerância são bases para o exercício livre do direito de opinião e de escolha pelo voto”, diz o texto.
Conforme dados do Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), salientados no documento, foram registrados 1.209 ataques a políticos em 2022 até junho, sendo 45 homicídios de lideranças políticas. Isso representa um aumento de 335% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Sugestões
Dentre as sugestões trazidas no documento estão o reforço especial no sistema de segurança para todos os que trabalham nas regiões/zonas de votação (servidores e mesários) e aos próprios eleitores; a mobilização de todo o aparato de segurança (nacional, estadual e municipal) em torno de um plano de proteção e segurança; a manutenção de plantão dos órgãos que podem dar suporte ao combate à violência; o monitoramento da situação e dos casos de violência; e que sejam céleres em adotar medidas para punir os casos ocorridos, dentre outros.
Assinam o documento Sérgio Nobre, presidente da CUT, Miguel Torres, presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Oswaldo Augusto de Barros, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), e Álvaro Egea, secretário Geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB).