Volante pode se tornar ídolo dos dois maiores clubes do mundo depois de “zerar o jogo” no Real Madrid
Tudo bem, a última década dos Red Devils faz parecer que há um abismo entre o clube inglês e o Real. Mas como não levar em conta a história vitoriosa do United, que o transformou em um dos clubes mais populares do mundo, com penetração impressionante em mercados como a Ásia, as Américas e outros cantos do mundo? Casemiro não esqueceu disso – e fez questão de deixar claro antes mesmo de vestir a camisa:
E, no fim das contas, Casemiro não tem nada a perder. Seu posto como ídolo do Real está mais que assegurado. Pense em um troféu que o brasileiro poderia ter ganho com a camisa merengue: ele tem pelo menos um de cada. Foram cinco da Liga dos Campeões, três do Mundial de Clubes, três do Campeonato Espanhol, um da Copa do Rei, três da Supercopa da Espanha, três da Supercopa Europeia. Tudo isso em “apenas” oito temporadas. Falando claramente: Casemiro zerou o jogo no Real Madrid.
No United, por mais que a crise pareça profunda, o horizonte é vasto. Casemiro foi contratado para ser, talvez, o pilar principal da reconstrução de um dos gigantes da Europa. Se o projeto liderado por Erik Ten Hag for bem sucedido, muito provavelmente Casemiro terá enorme parcela. Dá para dizer que o sucesso do Manchester United nos próximos anos passa pelo sucesso do brasileiro. Vai dizer que não é tentador ter a chance de fazer história desse jeito?
Depois de marcar seu nome para sempre no Real Madrid – seja como membro de um dos maiores trios de meio de campo da história ou como um dos líderes da equipe que conquistou cinco Champions em oito anos -, Casemiro pode ser ícone de uma geração que pretende mudar os rumos do Manchester United. Resumindo em uma frase: Casemiro pode ser ídolo dos dois maiores clubes do mundo.
A fala de Casemiro sobre sua própria escolha deixa claro: ele sabe o que está fazendo. Não se trata daquela brincadeira de programas de auditório onde se coloca um fone de ouvido e corre o risco de trocar um carro por um patinete. O brasileiro abre mão de um gigantesco clube onde é ídolo, mas escolhe outro tão grande quanto. Hoje, parece uma escolha ruim, mas o volante deixa claro ter os olhos no futuro ao fazer sua opção. O que já foi piada pode se transformar em admiração. A conferir.