São Paulo foi o estado com o maior número de cédulas falsas apreendidas: 98.827. Em seguida aparecem Minas Gerais (34.989), Rio de Janeiro (26.266), Paraná (25.934), Rio Grande do Sul (14.322), Santa Catarina (12.473), Goiás (11.610), Distrito Federal (8.572), Pernambuco (5.073) e Espírito Santo (5.055). A lista completa pode ser consultada aqui.
Ao todo, foram 270.971 cédulas falsas identificadas e retidas pelo Banco Central no ano passado. Apesar do número alto, houve uma redução em relação a 2020, quando foram apreendidas 329.492 notas falsas.
Das cédulas falsificadas apreendidas, a de R$ 200 registra crescimento acentuado desde o seu lançamento, em setembro de 2020 – de 4.644 naquele ano (média de 1.161 notas falsas apreendidas por mês) para 104.260 no ano passado (média de 8.688 por mês).
No quadro geral de 2021, no entanto, a nota de R$ 100 aparece no topo da lista de falsificações, com 110.580 apreensões de cédulas das versões antigas e das atuais, chamadas de segunda família. As de R$ 50 aparecem em segundo lugar, com 56.672 apreensões.
O dinheiro que circula no país é fabricado pela Casa da Moeda do Brasil. Anualmente, o Banco Central define a quantidade de cédulas e moedas a serem produzidas e solicita a impressão à Casa dao Moeda.
As cédulas brasileiras têm diversos itens de segurança – a impressão é em papel-moeda, com marcas d’água, detalhes em alto-relevo, microimpressões e imagens e números fluorescentes ou escondidos. Esses recursos têm como objetivo evitar as falsificações e seguem padrões internacionais.