Análise: garotada do Vasco controla, mas fere pouco o Madureira e tropeça em estreia no Carioca

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O sábado de forte calor no Rio de Janeiro até reservava programas mais interessantes, mas quase 17 mil torcedores optaram por matar a saudade do Vasco. E veio da arquibancada o que houve de melhor no empate sem graça dos garotos com o Madureira na abertura do Carioca.
Empolgada pelas contratações e novas perspectivas a partir de 2023, a torcida até aplaudiu a equipe que foi melhor que o adversário, mas teve dificuldades para criar chances claras e parou no goleiro Dida. A atuação segura do zagueiro Zé Vitor e as arrancadas de Galarza salvaram a noite de um Vasco que tem a equipe principal nos Estados Unidos para pré-temporada.
A garotada soube controlar o jogo no primeiro tempo e até encontrar alternativas ofensivas diante de um Madureira muitas vezes passivo. Faltou, no entanto, objetividade no terço final do campo para colocar Dida para trabalhar. As melhores chances caíram nos pés de Zé Santos, que falhou na pontaria.

Os aplausos na decida do intervalo, por sua vez, se justificaram pela postura de um Vasco que, mesmo jovem, foi dono das ações. Muito pela capacidade de organização da dupla de volantes Matheus Barbosa e Juninho, além dos zagueiros. A equipe raramente dava chutão e tinha paciência para buscar (e encontrar) espaços pelos lados.