Em Rondônia, o acumulado de alertas de desmatamento registrados em 2023 foi o menor desde 2018 – últimos cinco anos -, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Os índices levam em conta o chamado ano civil, ou seja, o período total de janeiro a dezembro, e são registrados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).

No ano passado, a área com alertas no estado foi de 445,19 km². Esse declínio veio depois de altas consecutivas no desmate, quando comparado com os outros anos.

De acordo com os dados, em 2022, os alertas atingiram o dobro dos registros de 2023, com 1.249,71 km².

Os alertas de desmatamento foram registrados pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, que emite alertas diários sobre mudanças na cobertura florestal para áreas acima de 3 hectares (0,03 km²).

Esses sinais abrangem desmatamento total e processos de degradação florestal, como exploração de madeira, mineração e queimadas. O Deter não é o dado oficial de desmatamento, mas alerta sobre onde o problema está acontecendo.

Queda na Amazônia Legal

A área sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal também apresentou redução de mais de 50% — o melhor índice desde 2018.

No ano passado, a área com alertas de desmatamento foi de 5.152 km². Em 2022, o número havia atingido 10.278 km²

A Amazônia Legal é uma região que corresponde a 59% do território brasileiro e que engloba a área de 9 estados – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do Maranhão.

O Pará liderou a lista dos estados com mais desmate em 2023. Segundo o Deter, foram quase 2 mil km² (1.903 km²). Mato Grosso veio na sequência, com 1.408 km², e Amazonas com 894 km².

Veja o ranking:

  1. Pará (1.903 km²)
  2. Mato Grosso (1.408 km²)
  3. Amazonas (894 km²)
  4. Rondônia (445 km²)
  5. Roraima (226 km²)
  6. Acre (155 km²)
  7. Maranhão (108 km²)
  8. Tocantins (6,1 km²)