Crianças e adolescentes, de 9 a 14 anos, podem tomar a vacina. Dados demonstram que a quantidade de vacinados com as duas doses é bem baixa.
Porto Velho não atinge a meta de vacinação contra HPV há dois anos, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Crianças e adolescentes, de 9 a 14 anos, podem tomar a vacina que contribui para a prevenção de pelo menos seis tipos de câncer.
Segundo o Ministério da Saúde, a meta para cada estado e município é atingir 80% da população vacinável do país. Em Porto Velho, a administração municipal da capital afirma que o número de vacinados no município está longe disso.
Os dados demonstram que além da baixa cobertura, a quantidade de vacinados com as duas doses é bem mais baixa. Em 2021, por exemplo, apenas 74% das pessoas que tomaram a primeira dose retornaram para completar o ciclo vacinal.
Índice de Vacinação
2021
- 1° dose: 23.996 doses aplicadas
- 2° dose: 17.738 doses aplicadas
2022
- 1° dose: 23.462 doses aplicadas
- 2° dose: 17.638 doses aplicadas
2023 (de janeiro a abril)
- 5.693 doses aplicadas
O que é HPV?
O HPV é a sigla em inglês para Papilomavírus Humano, um grupo de vírus muito comum, com mais de 100 tipos diferentes, que pode infectar peles ou mucosas (oral, genital, anal), em homens e mulheres, gerando verrugas genitais que podem causar o câncer de colo de útero.
Atualmente a vacina é considerada o melhor meio de proteção contra os vírus, protegendo das variantes que causam uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) e aqueles que avançam e geram o câncer de colo de útero.
O HPV é transmitido principalmente pelo contato sexual sem proteção. Também podem ser contagiados pelo contato entre a pele e a mucosa infectada.
Onde se vacinar?
Em Porto Velho, o imunizante contra o HPV está disponível em todas as unidades de saúde da zona urbana e rural, das 8h às 18h. As unidades da Vila Princesa e Santo Antônio funcionam apenas de 8h às 12h.
Quem pode se vacinar?
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39% dos jovens que se vacinaram contra o HPV em 2018 em Santos ainda não tomaram a segunda dose — Foto: Carol Fariah/Prefeitura de Santos
Por ser um vírus que pode ser transmitido sexualmente é recomendado o uso de preservativos durante a relação sexual.
Outro método indicado é que pessoas com útero realizem frequentemente o exame preventivo, conhecido como ‘Papanicolau’, como meio de verificar e prevenir a contaminação ou evolução do vírus.
