Na noite de ontem, uma guarnição da Polícia Militar fazia patrulhamento de rotina no bairro Marcos Freire, em Vilhena, quando percebeu três suspeitos parados em frente uma residência. Quando um deles foi visto entregando alguma coisa a um motoboy, os militares decidiram fazer a abordagem.
O dono da residência entrou correndo ao notar a viatura, mas foi impedido pelos policiais de trancar o portão. Dentro da casa foram encontradas oito pessoas, sendo cinco menores de idade. Também havia um bebê de um ano, descalço, sujo e assustado, assistindo o grupo consumir drogas.
Quando a guarnição vistoriava a residência, o dono arremessou o próprio celular no chão e destruiu tela do aparelho. Apurou-se depois que o equipamento era usado para vender drogas pelo sistema delivery e também para acionar o motoboy que fazia as entregas.
Dentro do quarto, foi encontrado um rapaz ajeitando uma grande quantidade de maconha em uma mala de viagem. Após a pesagem da maconha, a polícia comprovou que o carregamento, aparentemente trazido de ônibus do Paraguai, somava 17,450 kg.
Ainda no quarto havia duas máquinas de cartão e 07 (sete) de álcool, que segundo informado por um dos suspeitos, estavam sendo usados para manipular a maconha e transformá-la em haxixe, além de quatro balanças de precisão, sendo este material apresentado na UNISP.
Ao justificar a grande quantidade de aparelhos eletrônicos encontrados na casa, a esposa do rapaz que aparentava ser o chefe do tráfico alegou que ele pretendia deixar a atividade ilegal e abrir uma loja que venderia aquele tipo de equipamento.
Ao apresentar na UNISP todos os envolvidos na ocorrência e o material apreendido (incluindo dois revólveres, ambos sem registro e com numeração raspada, além de munições), a guarnição acionou o Conselho Tutelar para acompanhar o caso, já que havia adolescentes e até um bebê implicados.
Imagem Meramente Ilustrativa