O Palmeiras rescindiu o contrato com a Soccer Grass, empresa que instalou o gramado sintético tanto do Allianz Parque quanto da Academia de Futebol. O ato, até o momento, só vale para o CT alviverde, já que a WTorre é a administradora do estádio.
O gramado do Allianz virou motivo de impasse e até ultimato. Após o clássico contra o Santos, o clube afirmou que não joga no local enquanto não houver uma “manutenção adequada no campo”.
A WTorre (Real Arenas), administradora do Allianz, solicitou pouco depois a “troca integral” do composto termoplástico presente no gramado, causador dos danos. O pedido foi encaminhado à Soccer Grass no final da noite deste domingo (28).
Segundo a Soccer Grass, o problema foi gerado pelas altas temperaturas e poluição: nas últimas semanas, alguns jogadores ficaram com o composto grudado nas chuteiras.
O Palmeiras entende que tanto a Real Arenas quanto a Soccer Grass demoraram para agir de forma efetiva. O UOL apurou que o clube conversa há meses com as empresas e fez um alerta sobre a qualidade de seus campos -tanto do estádio quanto do CT. Apesar disto, as soluções não foram consideradas satisfatórias pelo departamento de futebol.
A Soccer Grass foi procurada, mas não confirmou o conhecimento da rescisão. A matéria será atualizada assim que houver retorno.