Mulheres fizeram relatos sobre os desafios que enfrentam diariamente para valer os direitos dos filhos.

O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (Alero), deputado estadual Marcelo Cruz (Patriota), pretende que a Escola do Legislativo se aproxime, ainda mais, da comunidade. Foi com esse objetivo que o auditório da escola foi palco nesta quinta-feira (13) do evento ‘Uma Tarde de Vivência com as Mães Atípicas’.

O encontro foi comandado pela psicóloga e instrutora da instituição Cynthia Zulia. Várias mães atípicas participaram do evento, e para quem não está familiarizado com a expressão, mãe atípica é aquela que lida com a criação de uma pessoa com deficiência.

Thiago Tezzari, diretor-geral da Escola, fez a abertura do encontro e ressaltou a parceria da instituição com vários setores da comunidade. Essa postura visa transformar o centro de ensino em um local aberto à população rondoniense. “Foi desse processo de ouvir a sociedade que surgiu a ideia de fazer um evento como esse. Estamos entrando em um assunto que não era nosso, mas a determinação do presidente Marcelo Cruz é para entrarmos no trabalho das mães atípicas. Avalio o dia de hoje, como um começo de trabalho a quatro mãos”, declarou.

Ele aproveitou a ocasião para apresentar aos presentes o vice-diretor da Escola, Alexandre Silva, e a equipe da instituição responsável pelo encontro.

Preconceito

A psicóloga Cynthia Zulia fez uma dinâmica com os presentes onde foram distribuídos papeis com perguntas sobre as dificuldades enfrentadas pelas mães para educar os filhos e enfrentar o preconceito que sofrem por parte de setores da população.

Para iniciar a dinâmica da reunião, Cynthia entregou também um texto intitulado ‘Por favor, me toque’, que retrata os vários momentos na vida de uma criança com deficiência. Após a leitura do texto, várias mães passaram a responder as perguntas e a relatar as experiências, nada fáceis, enfrentadas diariamente, por essas mulheres para garantir que os filhos tenham acesso a todos os direitos que lhe são garantidos e o respeito por parte da sociedade.

Entre os vários e difíceis relatos feitos pelas mães atípicas presentes no encontro, o de uma delas ressaltou a necessidade de trabalhar a diversidade. A mulher enfatizou a luta contra o preconceito. “O maior desafio que enfrento é o preconceito que enfrento todos os dias. Para mim, fazer as coisas mais simples com elas (filhos), é difícil. Lembro de uma vez que fui a um banco e meu filho, que é autista, não queria ficar parado, aí me pediram para eu amarrar o menino como se fosse um cachorro”, disse a mulher.

Várias outras mães contaram as situações que enfrentam pelos filhos. Na troca de experiências, a psicóloga procurou mostrar a importância do trabalho desenvolvido por essas mulheres e o quanto elas são importantes.

Ao final do encontro, foram feitos sorteios de brindes entre as mães presentes e oferecidos serviços de maquiagem e massagem para elas.

 

Fonte:  Secom Alero