Investigação iniciou após Ibama detectar que uma madeireira usava nome de laranja para emitir Documentos de Origem Florestal (DOFs)de forma fictícia, em Porto Velho.
Duas empresas do ramo madeireiro foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) na terça-feira (28), em Porto Velho, suspeitas de receptação, comercialização e transporte ilegal de produto florestal.
As investigações contra os grupos criminosos iniciaram depois que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) detectou Documentos de Origem Florestal (DOFs) sendo emitidos de forma fictícia para acobertar a recepção e o transporte ilegal de madeira.
Ainda de acordo com a polícia, os DOFs falsificados enganavam até mesmo as forças policiais. Com o início da investigação, foi constatado que uma madeireira do distrito de Nova Califórnia, impedida de funcionar pelo Ibama, estava usando nome de laranja para emitir DOFs.
Com o documento fantasma, a madeireira ‘laranja’ tentava transportar, por meio de outra empresa, produtos florestais para o estado de São Paulo.
“A investigação policial revelou que, mesmo impedida de atuar, a empresa movimentou mais de 8 mil m³ de madeira ilegal durante o ano de 2019”, afirma a PF.
Arma de fogo foi apreendida com investigado — Foto: PF/Reprodução
A 3ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia autorizou o cumprimento de cinco ordens judiciais, sendo três contra pessoas físicas e duas contra jurídicas.
Os mandados foram cumpridos nesta terça-feira nos distritos de Nova Califórnia e Vista Alegre do Abunã, em Porto Velho, e também na cidade de Cacoal (RO). Durante a operação da PF, uma pessoa acabou presa em flagrante por porte ilegal de arma.