Lateral-esquerdo surge como opção segura após lesão de Filipe Luís
Nas entrevistas, Vítor Pereira deu motivo tático para dar preferência a Ayrton nos dois jogos. O defensor respondeu bem ao se destacar em índices como duelos defensivos e interceptações. Além de dar boa opção ao ataque com jogadas de linha de fundo, como no lance que terminou no segundo pênalti convertido por Gabigol contra o Al Ahly. Ele foi titular em seis dos sete jogos da equipe em 2023.
A dianteira também se dá pelo período de recuperação de Filipe, que teve a pré-temporada prejudicada pela lesão sofrida na final da última Copa Libertadores. O jogador usou os primeiros jogos do Carioca para recuperar ritmo. Ele tinha condição física de jogar as decisões, até ser atrapalhado pela nova lesão.
O bom início de temporada é bem-vindo por conta do investimento feito pelo Flamengo, que em dezembro desembolsou quase R$ 40 milhões para continuar com o lateral. Ele é tratado na Gávea como sucessor de Filipe Luís, que, aos 37 anos, sabe que não poderá entregar o mesmo volume de partida dos primeiros anos de clube.
Direita indefinida
O lado oposto da defesa vive situação contrária. Se na esquerda há segurança com as duas opções, a direita segue totalmente aberta à concorrência. Tanto que Vítor Pereira revezou os dois nomes da posição até mesmo durante o Mundial. Matheuzinho foi titular na semifinal, mas deu lugar a Varela na disputa de terceiro lugar.
Varela em encara a marcação do Al Ahly — Foto: AFP
Nos dois jogos, o lado direito foi explorado pelos adversários. Defensivamente, Matheuzinho não foi bem contra o Al Hilal, mas apareceu no ataque ao dar o passe para um dos gols do Fla. Diante do Al Ahly, Varela foi exigido pelos egípcios e deu algum espaço, como no lance do segundo gol do adversário.
Fonte: ge