Candidato a vice-presidente tem agenda positiva em Rondônia; setor produtivo terá voz; Daniel vai apostar em ensino profissionalizante

O candidato a vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu durante reunião com representantes do setor produtivo, em Porto Velho, o desenvolvimento sustentável para a região Amazônica, em especial o Estado de Rondônia, hoje um dos maiores polos do agronegócio na região.

Geraldo Alckmin cumpriu agenda de campanha do candidato a governador, Daniel Pereira (77). Dezenas de empresários – de vários pontos do Estado – participaram do encontro. O presidente da Federação das Indústrias de Rondônia, Marcelo Thomé, destacou a importância do setor em Rondônia.

Para Marcelo Thomé, Rondônia é jovem, mas é um estado de gente trabalhadora, a indústria de Rondônia ganha cada vez mais importância relativa na economia do nosso estado. “Hoje temos em nossa base qualificada em 3.500 empresas industriais, gerando cerca de 33 mil empregos diretos e contribuindo com cerca de 18%  do PIB de Rondônia”, destacou Thomé.

De acordo com ele, associado à expansão do agronegócio do Estado, a Fiero vem implementando, cada vez mais, projetos, ações com objetivo de agregar valor à produção primária de nosso estado, o que tem permitido cada vez mais nossa pauta de exportação seja, carnes, derivados, madeira e diversos outros produtos que recebem valor agregado por meio de processos industriais ainda em Rondônia.

Ele defendeu uma mobilização empresarial da indústria brasileira, promovida pela Federação das Indústrias de Rondônia (FIERO), em torno do tema de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia.

Geraldo Alckmin afirmou, durante sua fala na Fiero, trazer uma mensagem de confiança. “Passamos dois momentos difíceis o mundo inteiro a pandemia, depois guerra, mas vejo que temos aí uma grande oportunidade pela frente, há uma grande liquidez no mundo, aonde vão investir? Europa em guerra, China partido único, grandes países que têm mercado consumidor forte e tamanho escala, Brasil e Índia, a Índia cresce este ano 8% na economia, o Brasil tem condição com estabilidade política, com segurança jurídica e com uma agenda de competitividade, receber muito recurso e ter um bom ciclo de crescimento da economia, gerando emprego e renda para a população”, disse.

De acordo com Alckmin, Lula tem repetido três palavras: credibilidade, estabilidade e previsibilidade. Geralmente quando se faz o investimento não vai ter o fruto na semana seguinte, leva anos para se ter o retorno daquele investimento. Você precisa ter previsibilidade, não pode mudar a regra toda hora.

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Para ele,a estabilidade é fundamental. A inflação não é neutra socialmente, é igual para todo mundo. Ela tira do mais pobre e passa para o mais rico, porque é evidente que, quem tem mais recurso se protege através do aumento de juros. O crescimento inclusivo é necessário para que todo mundo possa melhorar de vida, esses são os pressupostos.

O que seria importante nessa agenda de competitividade, simplificação tributária, nós temos um modelo tributário muito complexo e seis tributos incidem sobre consumo IPI, ISS, ICMS, PIS, COFINS, CSLL, o mundo inteiro tem o IVA, mais de 190 países Imposto de Valor Agregado (IVA), um só, que aqui a gente chama de IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), tem dois projetos muito discutidos, muito amadurecidos, a PEC 110 e a PEC 45. A indústria está super tributada, que ela representa 11% do PIB e 23% da carga tributária. Você tem uma super tributação em cima da indústria, e esse é uma das explicações do processo de “desindustrialização” precoce do Brasil.

EDUCAÇÃO

O candidato a governador pela Frente Democrática, Daniel Pereira (77), reafirmou compromissos assumidos com representantes de vários setores do Estado. Ele disse que pretende adotar nas escolas do Estado, o mesmo modelo de formação técnica adotado pelo Senai, que aparece em segundo lugar no ranking nacional entre todas as unidades da federação.

“Por que não pego essa experiência e levo para dentro das escolas do estado? Nós temos conversado isso com a FIERO, também com a FECOMÉRCIO e Federação da Agricultura, para que possamos usar experiências bem sucedidas no setor privado na área de educação, voltados para a profissionalização e levar para escolas públicas do Estado. Temos mais de 400 escolas que ficam fechadas no fim de semana e queremos fazer o bom uso delas”, afirmou.

Ele defendeu ainda a regularização fundiária como forma de pacificar o campo, se referindo aos conflitos agrários existentes no Estado.

Temos duas situações definidas no Estado de Rondônia:, a faixa de fronteira que é da União, isso quem estabelece é a Constituição Federal, e a faixa fora da fronteira, que é a área do Estado. Aquilo que está regularizado iremos manter, o que não estiver, nós vamos construir isso com muita tranquilidade com o presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin. A faixa da fronteira a gente estabelece um convênio para tirar o Estado da onda de violência do campo que gera sofrimento, gera crimes ambientais. O pequeno produtor não comete crime ambiental, às vezes o que falta é informação, o exemplo é minha família quando veio para cá há 50 anos, que desmatou em primeiro lugar à beira d’água e fez errado, pois não se desmata próximo de rios, destacou.

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