Uma guarnição do 5º BPM prendeu na tarde deste domingo (5), uma jovem de 23 anos suspeita de dar pó e estuprar a própria enteada de apenas sete anos. O caso aconteceu em uma residência localizada no bairro Socialista, zona leste da capital.
De acordo com as informações contidas no boletim de ocorrência, a guarnição foi acionada para atender a ocorrência de estupro. No local, os policiais conversaram com a jovem, que teria afirmado que o pai tinha abusado da filha durante a noite.
A criança no momento que ouviu a madrasta falando sobre o ocorrido aos policiais permaneceu em silêncio. Os policiais tentaram falar com a criança e perceberam que a criança a todo momento ficava olhando para a madrasta, como se estivesse com medo.
O pai da criança foi indagado e afirmou que tinha saído de casa e não demorou. Ao retornar, ele percebeu o comportamento estranho da criança e perguntou se estava acontecendo alguma coisa. Neste momento, a criança apenas falou que estava com dor na barriga.
Já na manhã deste domingo, a criança continuou com o comportamento estranho e reclamando de dores nas partes íntimas. O pai ficou insistindo se tinha acontecido alguma coisa. A menina então relatou que a madrasta tinha colocado um pó branco na chave e dado para ela cheirar. Logo em seguida, a madrasta teria introduzido os dedos nas partes íntimas da criança e ameaçado lhe bater, caso contasse para alguém o ocorrido.
Com intuito de esclarecer os fatos, tendo em vista que a madrasta acusava o pai e o pai suspeitava da madrasta, os policiais levaram a criança até a varanda da residência, sem a presença da madrasta. Um dos policiais afirmou a criança que agora ela estava em segurança e poderia contar o que tinha ocorrido. A criança então relatou novamente:
“Ela [madrasta] me deu um pó branco na chave, introduziu os dedos nas minhas partes íntimas e ameaçou me bater se eu não ficasse calada. Meu pai chegou neste momento e ela ficou fingindo que estava cuidando de mim”, afirmou.
Diante do relato, os policiais informaram que a madrasta estava recebendo voz de prisão e indagaram se ela tinha algo a falar. Ela, afirmou que não queria se manifestar, mesmo sabendo que pode pesar contra ela os crimes de estupro de vulnerável, denunciação caluniosa e ameaça.