História que começou em 1972, teve frustrações, revolta em 1981, ápice épico em 2013 e, agora, um time vitorioso em busca da segunda taça do clube
O Atlético-MG inicia sua trajetória pela Libertadores 2022 nesta quarta-feira, na pequena Ibagué, cidade da Colômbia, diante do Deportes Tolima. O campeão brasileiro e da Copa do Brasil completa 50 anos de relação com o principal torneio interclubes da América do Sul. Uma história de polêmicas, duelo com gigantes, retomada nos últimos 10 anos com a obsessão pelo bi.
Campeão da Libertadores 2013, o Atlético chegou a ficar 12 anos seguidos sem participar da competição, entre 2001 e 2012. Um jejum até menor de outro hiato entre 1982 e 1999. Em ótima fase, com colecionamento de taças, o Galo quer dar um passo além do que foi em 2021, quando terminou eliminado na semifinal, e de forma invicta.
Agora com El Turco no comando no lugar de Cuca. O lendário treinador foi campeão de 2013 e, no ano passado, comandou o time que eliminou Boca e River, e somou 72% de aproveitamento, recorde do clube. Um contraste, justamente, com o “debut” do Galo na Libertadores, há meio século.
Em 1972, como campeão brasileiro do ano anterior, o Atlético não passou da fase de grupos. Foram seis jogos, sem vencer, com cinco empates e uma derrota. Chegou a tomar W.O. no Paraguai, quando cinco jogadores foram expulsos contra o Olimpia no Defensores del Chaco. Situação que se repetiria em 1981, justamente diante do Flamengo, no notório jogo do Serra Dourada, jamais esquecido na memória do atleticano.
Fonte: ge