A maioria dos profissionais de enfermagem lotados no Hospital Regional de Extrema ameaça paralisar as atividades a partir de abril. De acordo com a denúncia feita ao Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Rondônia (Sinderon), estão sendo coagidos e sofrendo assédio moral por parte da direção e da gerente de enfermagem, a realizar o 14º e o 15º plantão.
Segundo a denúncia feita ao Sinderon, a obrigação do 14º e o 15º já gerou inúmeras discussões, mobilizações e até paralisação do serviço. Eles acusam desse governo era tentar implementar, na marra,dois plantões a mais do que o acordado com a categoria.
O problema é causado devido decisão unilateral da diretora do hospital de Extrema, que vem obrigando todos os profissionais de enfermagem a fazer o 14º e o 15º plantões.
Segundo a diretoria do Sinderon, a denúncia será levada ao conhecimento do departamento de recurso humanos da Secretaria de Saúde, Procuradoria Geral do Estado e Conselho Regional de Enfermagem (Coren). A diretoria do sindicato afirma que existe um acordo feito junto ao departamento de recursos humanos do governo do Estado que determina que todos os profissionais iriam fazer 13 plantões em meses que tenham 31 dias e 12 plantões nos de 30 dias. Isso não está sendo respeitado pela direção do Hospital de Extrema. Quem manda é a direção ou governador?, questionam os servidores.
Ainda segundo a diretoria do Sinderon, a pauta foi amplamente discutida com todos os diretores, gerentes de hospitais e com o procurador-geral do Estado de Rondônia. Agora vem uma diretora toma decisão.
A direção do Sinderon faz um alerta: os profissionais de enfermagem de Extrema vão paralisar as atividades enquanto não for resolvido o problema. Eles pedem ainda a saída da diretora e da gerente de enfermagem por assédio moral e abuso de poder.