Os substitutos não foram anunciados, mas a maioria dos nomes “tampões” sairão de dentro das próprias pastas

O presidente Jair Bolsonaro (PL) discutiu, na quinta-feira (17/3), com os ministros quem deixará o governo para disputar as eleições de outubro. O prazo para desincompatibilização acaba em 2 de abril.

O chefe do Executivo já anunciou que, entre os que sairão, estão os ministros Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Gilson Machado (Turismo), Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), João Roma (Cidadania), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações), Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), Tereza Cristina (Agricultura) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo).

Os substitutos não foram anunciados, mas a maioria dos nomes “tampões” sairão de dentro das próprias pastas, contando com os já atuantes secretários-executivos. O presidente tem levado em consideração a indicação de todos os ministros.

Flávia Arruda, que concorrerá ao Senado pelo Distrito Federal, já manifestou ao presidente que uma boa escolha para ocupar o cargo estratégico de articulação política é o de Célio Faria, chefe de gabinete do presidente, que conta, também, com a total confiança do chefe do Executivo.

Também chegou a ser ventilado novamente o nome do senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS), para o Ministério da Agricultura. Ele foi um dos defensores do governo na CPI da Covid. O gaúcho afirmou que houve convite, mas que continua firme na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul. O parlamentar acredita que Marcos Montes, atual secretário-executivo da pasta, será o escolhido.

“A minha aposta é Marcos Montes. A ministra Tereza Cristina tem feito um bom trabalho, e qualquer pessoa que ocupar o cargo dela tem de continuar esse desempenho. Ele está ali do lado, e o presidente vai acatar a indicação dela”, frisou. Montes é deputado federal licenciado, filiado ao PSD, de Gilberto Kassab.

Fonte> CorreioBraziliense